No jantar do PS para comemorar o centenário de Mário Soares, que segundo as contas do partido junta cerca de 2.500 pessoas na FIL, em Lisboa, Pedro Nuno Santos encerrou a ronda de discursos com críticas à extrema-direita e à direita conservadora.
“O combate faz-se contra a extrema-direita partidária, mas faz-se também contra as suas ideias que têm ganho cada vez mais espaço na agenda do centro-direita em Portugal. O combate faz-se em todas as frentes”, defendeu.
Pedro Nuno Santos elencou aquelas que são as hipóteses pensadas por muitos como sendo “a melhor maneira de lidar com a extrema-direita”, entre as quais o combate, o “ignorar e não dar palco”, o “assumir parte da sua agenda” ou “metê-los dentro do Governo”.
“É olhar para a nossa história. Só há uma forma: é combate-los, de frente, olhos nos olhos, como sempre os socialistas fizeram”, defendeu.
De acordo com o líder do PS, a extrema-direita teve de “encontrar um rótulo” para tentar condicionar e para que as pessoas tivessem vergonha de lutar por aquilo em que acreditam.
“Aquilo que na realidade os incomoda são os avanços que os socialistas e os portugueses conseguiram nos direitos das mulheres, na igualdade, no respeito por todos, o respeito pelo direito a amar quem quisermos. Não é agenda woke, chama-se direitos humanos, igualdade, justiça social”, defendeu.
Esta jantar comemorativo do centenário de Mário Soares da família socialista reúne conhecidos rostos do PS, tendo-se sentado na mesa de honra Pedro Nuno Santos, os filhos de Mário Soares, Isabel e João, o presidente honorário do PS Manuel Alegre, os antigos líderes Ferro Rodrigues e Vítor Constâncio e fundadores do partido.
O presidente do PS, Carlos César, a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, as antigas candidatas presidenciais Maria Belém Roseira e Ana Gomes, o ex-candidato à liderança do PS e deputado, José Luís Carneiro, os antigos ministros José António Vieira da Silva são alguns dos socialistas presentes neste jantar comemorativo.
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