Segundo o Le Monde, o último relatório do incidente aponta que 12 pessoas morreram, duas estão desaparecidas e várias outras ficaram feridas esta terça-feira, no naufrágio de um barco de imigrantes perto de Boulogne-sur-Mer.
As autoridades informaram que já socorreram 65 náufragos, 12 dois quais foram declarados mortos ainda em alto mar. Vários outros elementos foram hospitalizados após o resgate, estando em estado grave.
Numa "avaliação provisória" é descrito que o barco clandestino terá rompido na costa de Cap Gris Nez, enquanto o grupo tentava cruzar o Canal da Mancha.
Foi um navio estatal, o Minck, que avistou o barco em dificuldade e foi em seu socorro, explicou o tenente do navio, Etienne Baggio, à AFP.
Além dos helicópteros Minck, dos bombeiros e da Marinha, dois barcos pesqueiros e navios militares estão mobilizados para a operação, que ainda está em andamento.
As buscas pelas pessoas desaparecidas continuam, enquanto os barcos que resgataram as vítimas as transportam para Boulogne-sur-Mer. De acordo com a AFP, muitas viaturas médicas e dos bombeiros estão estacionadas no porto da cidade, onde foi instalado um posto médico avançado para atender as vítimas.
De acordo com a publicação francesa, este é o pior naufrágio no Canal da Mancha desde o início de 2024.
“Terrível naufrágio em Pas-de-Calais, perto de Wimereux. O número provisório de mortos é de 12, dois desaparecidos e vários feridos”, escreveu o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, na sua rede social X.
“Todos os serviços do estado estão mobilizados para encontrar os desaparecidos e cuidar das vítimas. Vou dirigir-me aos funcionários eleitos e aos serviços de emergência”, acrescentou.
Nas próximas horas, o ministro do Interior, Gérald Darmanin, e o governador de Pas-de-Calais, Jacques Billant, são esperados no local.
(Notícia atualizada às 16h26)
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