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Entre 9.000 e 11.000 civis morreram na batalha final para eliminar os extremistas do grupo autoproclamado Estado Islâmico (EI) de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, revela uma investigação da agência de notícias Associated Press (AP).
A taxa de mortes civis registada afigura-se quase dez vezes superior ao que foi anteriormente reportado, revela hoje a AP.
O Iraque ou as forças da coligação internacional são responsáveis pela morte de pelo menos 3.200 civis desde outubro de 2016 até à queda do Estado Islâmico em julho último, de acordo com a investigação da agência de notícias norte-americana AP que cruzou informações das listas das morgues e de múltiplas bases de dados de organizações não-governamentais.
A coligação internacional, que não enviou ninguém para Mossul para investigar, reconhece a responsabilidade por apenas 326 mortes.
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