"Este é o ataque mais destrutivo contra a população civil do Oblast [província] de Lviv desde o início da guerra", assinalou o chefe da administração militar da província, Maksym Kozytsky, no Telegram.
"Acordei com a primeira explosão, mas não tivemos tempo de sair do apartamento. Houve uma segunda explosão e o teto começou a cair", disse à AFP Olya, uma moradora da cidade.
"A minha mãe morreu, os meus vizinhos morreram. Neste momento, parece que sou a única sobrevivente do quarto andar", acrescentou.
Por outro lado, o Exército russo garantiu que os ataques foram contra lugares de "destacamento temporário" de soldados ucranianos. "Todas as instalações designadas foram atingidas", disse o Ministério da Defesa russo.
A Unesco condenou hoje o bombardeamento russo contra um edifício histórico em Lviv, e ofereceu suas "sinceras condolências" às famílias das vítimas.
"Este ataque, o primeiro que afeta uma área protegida pela Convenção sobre o Patrimônio Mundial desde o início da guerra, em 24 de fevereiro de 2022, constitui uma violação" deste acordo, afirmou esta agência especializada da ONU com sede em Paris.
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