Em declarações aos jornalistas à margem da conferência “Construção da Democracia e Justiça Constitucional”, na Academia de Ciências de Lisboa, Amadeu Guerra afirmou não conhecer ainda a indiciação que levou à constituição como arguido do agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que baleou o cidadão de 43 anos após uma perseguição policial desde o bairro do Zambujal (Alfragide) até à Cova da Moura.
“Isso vai ser apurado no inquérito, não me quero adiantar mais nessa situação. O Ministério Público é que vai ter de verificar se havia arma ou não havia arma”, respondeu o PGR, ao ser questionado sobre se Odair Moniz tinha uma arma branca no momento em que o polícia acaba por efetuar os disparos.
Amadeu Guerra condenou os tumultos registados nas últimas duas noites em diversas zonas da área metropolitana de Lisboa e manifestou temor de que os desacatos possam continuar a alastrar. Frisou também que o MP aguarda as participações criminais da PSP, das pessoas lesadas e das autarquias relativamente aos danos provocados em viaturas, autocarros e mobiliário urbano para abrir inquéritos.
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