“Não sou candidato, quero ficar na Holanda”, respondeu Mark Rutte a uma resposta sobre referências ao seu nome para próximo presidente do Conselho Europeu, constituído pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, cargo atualmente ocupado pelo polaco Donald Tusk.
Rutte, que falava à imprensa em Lisboa após um encontro com o primeiro-ministro português, António Costa, frisou que tem ainda dois anos de mandato e admitiu apresentar-se novamente a eleições no seu país.
“Os holandeses têm-me como primeiro-ministro mais dois anos e, depois, em 2020, terei de decidir”, disse, acrescentando que a melhor experiência europeia é pertencer ao Conselho Europeu, que lhe dá “uma plataforma para melhor gerir os interesses holandeses”.
Instado a comentar uma tal possibilidade, António Costa assegurou que “a Europa teria muito a ganhar”, mas disse “perceber e respeitar” a posição de Rutte: “Acho que é difícil alguém poder desejar que outra coisa seja melhor do que ser primeiro-ministro do seu próprio país”.
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