Na sexta-feira, o Tribunal Constitucional da Roménia anulou a primeira volta das eleições para a escolha do novo chefe de Estado, realizada há 15 dias, depois de investigações de financiamento ilegal de campanha e de suspeitas de interferência russa no processo eleitoral.
“Seguimos com preocupação a denúncia de uma campanha russa híbrida visando as eleições presidenciais na Roménia. As eleições livres são um pilar essencial das democracias. Continuaremos a trabalhar com a Roménia, a UE e a NATO na defesa dos nossos valores comuns”, escreveu hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, numa mensagem na rede social X.
A decisão do Tribunal Constitucional da Roménia foi tomada depois da divulgação de documentos de serviços de informações que sugerem que um dos candidatos beneficiou de uma operação de influência em massa — conduzida a partir do estrangeiro, suspeitando-se que controlada por Moscovo — para interferir no resultado da eleição.
Na quinta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, acusou a Rússia de estar por detrás de um “esforço em grande escala e bem financiado” para influenciar as eleições romenas, país membro da União Europeia (UE) e da NATO.
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