Hwang Kyo-Ahn foi demitido "diante da atual situação" e como parte de uma reorganização do gabinete para criar um ambiente "neutro", disse o porta-voz referindo-se ao escândalo, que tem levado milhares de pessoas a exigir a renúncia da presidente.
O porta-voz Jung Youn-Kuk explicou que além de Hwang Kyo-Ahn serão demitidos os ministros das Finanças e da Segurança Pública.
Park Geun-Hye está sob pressão após uma série de revelações que sugerem que Choin Soon-Sil, sua amiga de longa data 40, a aconselhava em assuntos diretamente relacionados com o Estado sem exercer nenhuma função oficial ou ter habilitação em matérias de segurança.
Choi está a ser investigada por tráfico de influência e corrupção devido a suspeitas de ter aproveitado os seus contactos na "Casa Azul", sede da presidência, para extorquir os principais aglomerados económicos do país - como a Samsung -, que teria destinado importantes somas de dinheiro a fundações criadas pela amiga da presidente.
O novo primeiro-ministro será Kim Byong-Joon, antigo assessor do ex-presidente liberal Roh Moo-Hyun.
Segundo a imprensa sul-coreana, Choi Soon-Sil também teria escrito discursos presidenciais e teve acesso a documentos secretos do governo.
Para tentar conter o escândalo, Park prometeu montar um executivo "neutro" com membros alheios a seu partido, o conservador Saenuri.
Na Coreia do Sul o cargo de primeiro-ministro é muito mais simbólico do que o cargo de Presidente, onde está realmente concentrado o poder.
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