Numa mensagem, Poroshenko disse esperar que os dois países continuem a cooperar como até agora “na luta da Ucrânia contra a agressão russa e pela liberdade, a independência e o restabelecimento da soberania e integridade territorial”.
Além de felicitar Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, o chefe de Estado ucraniano convidou o Presidente eleito a visitar a Ucrânia e pediu o reinício imediato dos trabalhos da comissão de cooperação estratégica com os Estados Unidos.
A vitória de Trump simboliza “uma autêntica democracia, em que até ao último momento não se conhecem os resultados”, lê-se no comunicado.
Poroshenko pediu várias vezes a Washington o fornecimento de armas a Kiev para se defender da Rússia no leste da Ucrânia, mas o Presidente cessante norte-americano, Barack Obama, sempre o negou.
Segundo os analistas, Kiev preferia a vitória nas eleições norte-americanas da candidata democrata, Hillary Clinton, que sempre se mostrou muito crítica da ingerência russa na Ucrânia.
Já Donald Trump afirmou, num debate eleitoral, que o Presidente russo, Vladimir Putin, foi “mais inteligente” na Síria e na Ucrânia que a administração de Obama, de que Clinton foi secretária de Estado (no primeiro mandato de Obama na Casa Branca).
O chefe de campanha de Trump, Paul Manafort, foi obrigado a abandonar o cargo em agosto passado, na sequência de um escândalo por alegadamente ter recebido pagamentos do Partido das Regiões ucraniano (pró-Moscovo), quando este era liderado por Viktor Ianukovich, o Presidente da Ucrânia derrubado em 2014.
O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, venceu as eleições, derrotando, contra o que previam as sondagens, a adversária democrata, Hillary Clinton.
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