Rodrigo Duterte anunciou a decisão surpresa após acompanhar ao centro da Comissão de Eleições o seu antigo assessor de longa data, o senador Bong Go, que, em vez disso, apresentou a sua própria candidatura à vice-presidência.
Os presidentes filipinos estão limitados pela Constituição a um único mandato de seis anos e os opositores disseram que questionariam a legalidade da anunciada candidatura, no início de setembro, de Rodrigo Duterte à vice-presidência.
Rodrigo Duterte assumiu o cargo em 2016 e lançou a repressão às drogas ilegais, deixando mais de 6.000 pequenos suspeitos, mortos e alarmou os governos ocidentais e grupos de direitos humanos. O Tribunal Penal Internacional está a investigar as mortes.
As Filipinas entraram esta sexta-feira numa longa época de eleições, com o início das inscrições para as eleições presidenciais de maio de 2022, para escolher um sucessor do popular e controverso Rodrigo Duterte.
O primeiro a apresentar documentos à Comissão Eleitoral foi a lenda do boxe filipino Manny Pacquiao, que no início desta semana anunciou que ia abandonar os ringues para se concentrar na luta presidencial.
Outros candidatos que se apresentaram para concorrer à presidência incluem o ator e político Francisco Domagoso, atual presidente da câmara de Manila, e o antigo chefe da polícia Panfilo Lacson.
Os candidatos têm até 8 de outubro para registar a participação nas eleições, em que os cargos de presidente e vice-presidente são eleitos direta e separadamente.
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