“Nada justifica que as forças da ordem sejam atacadas, que as lojas sejam saqueadas, que os transeuntes ou os jornalistas sejam ameaçados, que o Arco do Triunfo esteja contaminado”, afirmou o chefe de Estado, em Buenos Aires, no final da cimeira dos G20.
Macron garantiu que os responsáveis pela violência, ataques e vandalismo “serão responsabilizados pelos seus atos” e que no domingo se realizará uma reunião de emergência governamental.
Segundo Macron, os protestos deste sábado causaram dezenas de feridos e levaram à detenção de pelo menos 224 pessoas e que “nada tem a ver com a expressão pacífica de uma raiva legítima”.
O primeiro-ministro, Edouard Philippe, decidiu anular a sua viagem à Polónia para a cimeira sobre o clima COP 24, devido aos desacatos violentos.
Já o ministro francês do Interior, Christophe Castaner, denunciou uma “estratégia de profissionais da desordem, de profissionais do caso”, em declarações à TF1.
O governante indicou que a situação está mais calma ao início da noite, mas que “não está completamente segura” na capital francesa.
Entretanto, surgiu um alerta de que a autarquia do Alto Loire foi incendiada numa manifestação, mas que as chamas estão circunscritas.
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