Dois polícias franceses estão a ser acusados por "violência voluntária" após terem atirado uma granada de gás lacrimogéneo contra o 'colete amarelo' lusodescendente Jérôme Rodrigues, numa manifestação em janeiro de 2019.
Dois anos depois das primeiras manifestações, o regresso dos "coletes amarelos" hoje em França falhou na mobilização "maciça" esperada pelos organizadores e foi protagonizada por confrontos isolados com a polícia.
O lusodescendente Jerome Rodrigues, que perdeu um olho numa manifestação dos coletes amarelos em França, voltou a ser ferido hoje num protesto organizado este sábado pelo movimento e os trabalhadores dos caminhos-de-ferro que continuam em greve.
O movimento dos "coletes amarelos" nasceu há um ano em França, em resposta à subida do preço dos combustíveis, mas as suas reivindicações foram ampliadas, exigindo maior justiça social e fiscal.
A cada sábado, Georges Louis, vestido com um colete amarelo, manifesta-se em Paris junto a um grupo de apoiadores irredutíveis, decido a seguir com a luta contra a política de Emmanuel Macron. Amanhã faz um ano que tudo começou, mas hoje eles já voltaram às ruas.
O lusodescendente Jerome Rodrigues, uma das principais figuras do movimento dos "coletes amarelos", garante à Lusa que no sábado, dia de mobilização nacional, "se vão passar muitas coisas em Paris".
A França está a mobilizar milhares de polícias, nomeadamente em Paris, para proteger monumentos e edifícios públicos tendo em vista as manifestações planeadas pelos 'coletes amarelos', sindicatos e ativistas ambientais neste fim de semana.
O lusodescendente francês Jérôme Rodrigues, perdeu um olho durante os protestos dos coletes amarelos, disse hoje que foi no desfile militar do 14 de julho, nos Campos Elísios, apenas por ser "oposição política".
Os protestos dos "coletes amarelos" em França tiveram um custo económico equivalente a uma décima do PIB do país, de acordo com um relatório parlamentar hoje apresentado em Paris.
A polícia francesa deteve hoje 152 pessoas, em Paris, durante as cerimónias de celebração do Dia da Bastilha, feriado nacional, informaram fontes municipais.
O movimento de protesto dos "coletes amarelos" mobilizou 10.300 pessoas este sábado na França, segundo números oficiais, e registou incidentes na cidade de Montpellier, no sul do país.
O movimento dos “coletes amarelos” em França contou hoje com cerca de 2.600 manifestantes, abaixo dos 12.500 registados pelas autoridades na semana passada e muito abaixo das 300 mil pessoas que chegou a juntar, em novembro.
O movimento dos "coletes amarelos" continua a perder fôlego, contando este sábado com cerca de 12.500 manifestantes em toda a França, segundo o Ministério do Interior, e 2.100 manifestantes em Paris, em pequenos desfiles dispersos pela capital.
Reims, França, 18 mai 2019 (Lusa)- Cerca de 15.500 "coletes amarelos" manifestaram-se hoje pelo 27º sábado consecutivo em várias cidades de França, segundo dados do ministério do Interior francês contestados pelo movimento que aponta para mais de 40 mil manifestantes.
Um adolescente armado, que disse pertencer aos "coletes amarelos", manteve reféns durante cinco horas quatro mulheres num bar próximo da cidade francesa de Toulouse.
Os "coletes amarelos" voltaram hoje às rotundas em França, local onde começou a crescer este movimento contestatário, em novembro, mas o protesto contou com pouca participação e sem incidentes violentos.
O "coletes amarelos", que nas marchas sindicais do 1.º de Maio, esta quarta-feira, reuniram entre 150 mil e 300 mil pessoas em França, voltaram às ruas este sábado.
O secretário-geral de um dos maiores sindicatos de polícia em França, o lusodescendente Patrice Ribeiro, disse que a polícia francesa está confrontada todos os fins de semana com manifestantes dos “coletes amarelos” em que a violência é “extrema”.
A manifestação do 1.º de Maio em Paris está hoje pintada de negro, com vários manifestantes completamente vestidos de preto, cara tapada e luvas, apresentando todas as características dos militantes radicais conhecidos como 'black blocs'.
Os manifestantes feridos pela polícia francesa que pertencem ao movimento social "coletes amarelos" decidiram formar um grupo denominado "Os Mutilados" e apelaram à presença na manifestação em Paris de 26 de maio.
Vinte e sete representantes de movimentos de "coletes amarelos", vindos de diversos pontos do país, protestaram hoje em Lisboa contra a corrupção em Portugal.
Após a trégua política imposta pelo incêndio na catedral de Notre-Dame, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anuncia hoje aos franceses a sua resposta à crise dos "coletes amarelos", que exigem há cinco meses mais justiça fiscal e social.
Milhares de "coletes amarelos", que voltaram hoje às principais artérias de Paris com mais tumultos, contestaram hoje a decisão do governo de adiar o anúncio de reformas previsto para segunda-feira devido ao incêndio que destruiu parcialmente Notre Dame.
Novos tumultos ocorreram ao início da tarde de hoje no centro de Paris em mais uma manifestação dos "coletes amarelos", que protestam aos sábados desde meados de novembro do ano passado contra a política social e fiscal do Governo.