Segundo a agência espanhola EFE, que cita fontes da câmara municipal da capital francesa, a maioria foi detida por participar numa manifestação não autorizada, mas também houve detenções por atos violentos contra as autoridades, destruição de bens públicos e posse de armas.
Segundo a televisão CNews, dois dos detidos são Jérôme Rodrigues e Éric Drouet, destacadas figuras do movimento “coletes amarelos” que há meses contestam nas ruas as políticas de Macron.
A situação foi especialmente tensa no início da parada militar, na avenida dos Campos Elíseos, quando os manifestantes apuparam o presidente Emmanuel Macron e, no final, entoaram cânticos contra o capitalismo e contra o lançamento de gás lacrimogéneo.
“Quem tentou impedir o desfile devia ter vergonha. Hoje é um dia em que a nação de une e julgo que o país deve ser respeitado”, afirmou o ministro do interior francês Christophe Castaner, aos jornalistas.
O desfile contou com 67 aviões da Força Aérea francesa, 4.300 tropas a pé, 196 veículos militares, 237 tropas a cavalo e 40 helicópteros. Tal como todos os anos, desde 1980, o desfile começou no Arco do Triunfo e terminou na Praça da Concórdia.
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