Alexander Lukashenko disse, esta manhã, que o líder do Grupo Wagner estará na Rússia, avança a CNN internacional.
“Quanto a Yevgeny Prigozhin, ele está em São Petersburgo. Onde é que ele está esta manhã? Talvez tenha ido para Moscovo de manhã”, referiu o Presidente da Bielorrússia, numa conferência de imprensa, em Minsk, segunda a agência Belta.
Quanto aos mercenários líderados por Prigozhin, garante estarem na Bielorrússia. Acrescentando que não há riscos para a segurança nacional fruto dessa localização. “Não vejo absolutamente riscos nenhuns na realocação do grupo Wagner. Apesar do alarmismo de todos os lados, isto não é algo que me preocupe”.
A Skynews cita a agência russa Fontanka, e avança que o líder dos mercenários russos terá ido no início da semana à Rússia para recolher as suas armas. Terá sido visto a chegar a um edifício dos serviços de segurança nacional, FSB, depois de ter sido convidado a levantar as armas que lhe foram confiscadas. No fim-de-semana o Kremlin avançou que já lhe tinha devolvido os quase 100 mil euros que lhe havia confiscado
Entre as armas em questão está uma pistola oferecida pelo Ministro russo da Defesa Sergei Shoigu, que terá sido um dos motivos da sua rebelião.
Na mesma conferência de imprensa Lukashenko garantiu que Putin não irá matar Prigozhin. "Se acham que Putin é maléfico e vingativo e que ele [Prigozhin] será morto amanhã... não, isso não vai acontecer."
Depois de todos os avanços o Kremlin não quis dar mais lastro ao tema, contudo não confirmou o que Lukashenko havia avançado. "Não. Não seguimos os movimentos [de Prigozhin]. Não temos tempo, nem vontade de o fazer", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, na habitual conferência de imprensa matilnal.
Peskov recusou-se a responder à questão sobre se Prigozhin está a violar os termos do pacto alcançado com o Kremlin no final de junho e insistiu que não podia acrescentar nada ao que já tinha sido dito.
Há uma semana, o líder bielorrusso afirmou que Prigozhin tinha chegado à Bielorrússia ao abrigo do acordo que pôs fim à rebelião armada liderada por mercenários russos em 24 de junho e mediada por Lukashenko.
*Com Lusa
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