O anúncio foi feito pelo líder parlamentar socialista, Carlos César, minutos depois de o presidente da bancada do PSD, Hugo Soares, ter informado do pedido de adiamento, após uma reunião com os deputados sociais-democratas, no parlamento.
Carlos César disse que vê “com naturalidade” este pedido, face ao período de transição que se vive no PSD, com a eleição de Rui Rio para presidente do partido, que só elegerá os seus órgãos nacionais no congresso, de 16 a 18 de fevereiro.
O PSD pediu o adiamento das votações dos diplomas sobre transparência, que deveriam começar hoje, por considerar que a matéria merece reflexão de todos e para que a discussão possa vir a ser feita com a nova liderança.
O PS “compreende os motivos” invocados pelo PS e entende que este debate “deve ser sereno, eficaz” e “decorrer no tempo necessário para que estas matérias sejam objeto da maior consensualização possível”, acrescentou.
“Este adiamento deve resultar na melhoria da clareza do posicionamento de cada um dos partidos e na melhoria da qualidade final legislativa, mas não em qualquer amolecimento naquilo que é pretendido”, acrescentou.
Para hoje à tarde está agendada a reunião da Comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas na qual estava previsto o início das votações das chamadas leis da transparência, que dividiram a bancada do PS nas jornadas parlamentares, segunda e terça-feira, em Coimbra.
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