“Quase dois anos de maioria absoluta e conseguiu o feito de ter um Governo ainda pior do que tinha com a ‘geringonça’”, criticou o líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, no arranque do debate da moção de censura do Chega ao Governo.
Miranda Sarmento trouxe exemplos na área da saúde e educação para questionar, se se gasta mais dinheiro nestas áreas, porque não melhoraram os resultados.
“Isto é a prova da sua atroz incompetência na governação”, acusou.
O líder parlamentar do PSD acusou ainda António Costa de ter sido desautorizado, nas últimas semanas, pelos ministros da Saúde, Educação e Ensino Superior.
“Têm agora uma narrativa de que é preciso tempo para resolver os problemas. Isso é uma critica a si, que está há oito anos e não foi capaz de resolver problemas”, disse.
Contrapondo que “o PSD não é o partido das moções, mas o partido das soluções”, o líder parlamentar do PSD desafiou António Costa a responder sobre as propostas de redução fiscal do partido que serão debatidas e votadas na quarta-feira.
“Está disponível para baixar já o IRS em 2023? Está também disponível para o pacto que o dr. Luis Montenegro sugeriu na semana passada para dar estabilidade à tributação dos jovens?”, questionou, referindo-se a um pedido de entendimento para que a taxa máxima a cobrar aos jovens até 35 anos se fixasse num máximo de 15%, por um período de 15 a 20 anos.
Miranda Sarmento pediu ainda esclarecimentos ao primeiro-ministro sobre a Santa Casa da Misericórdia – “que responsabilidade tem o Governo no descalabro da instituição” – e sobre a situação do secretário-geral do Ministério da Defesa, que continua em funções apesar de ter sido constituído arguido.
António Costa optou por responder em conjunto no final da primeira ronda de oito pedidos de esclarecimento, um por cada grupo parlamentar e deputado único, não se tendo registado quaisquer perguntas ao Chega.
O debate da moção de censura apresentada pelo Chega pode ser visto aqui:
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