Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública precisa que no âmbito da operação, que decorreu na quinta-feira, foram realizadas 121 ações de fiscalização, nomeadamente em armeiros, pirotecnias, estanqueiros, revendedores de fogo-de-artifício e locais de emprego de explosivos, com o objetivo de “prevenir ilícitos criminais associados a esta atividade”.
Segundo a PSP, das ações de fiscalização resultaram 11 detenções, 43 autos de contraordenação e a apreensão de 73 armas, entre as quais de fogo, reproduções de arma de fogo e de ar comprimido de aquisição livre.
A polícia apreendeu também 82 munições de vários calibres, quase um quilograma de produto explosivo, 185 metros de cordão detonante, 3,9 metros de rastilho, sete detonadores e 532 artigos pirotécnicos.
A PSP frisa que esta operação possibilitou a apreensão de artigos relacionados com a venda ilegal de armas através da internet por pessoa não autorizada e fora das condições legais.
Nesta operação, a PSP envolveu 466 polícias de todos os comandos distritais, do Departamento de Armas e Explosivos e da Unidade Especial de Polícia, através do Centro de Inativação de Engenhos Explosivos e Segurança em Subsolo.
A PSP sublinha ainda que a atividade de venda de armas e seus componentes é reservado a quem se encontrar autorizado por despacho do diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, podendo incorrer num crime de tráfico de armas ou numa contraordenação de transmissão ilegal de arma quem não está devidamente autorizado.
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