O presidente russo Vladimir Putin discursou esta manhã para vários soldados em formação, dentro de um complexo do Kremlin, na presença do ministro da Defesa, Sergei Shoigu.
Em declarações, numa intervenção que durou cerca de 5 minutos o presidente fez questão de elogiar e agradecer aos militares e às forças de segurança do país por “travarem uma guerra civil”, referindo-se ao motim do grupo Wagner no fim de semana. Acrescentou ainda que "o resultado disto seria o caos".
Disse, também, que “o exército e o povo não estavam do lado dos amotinados” e confirmou que Moscovo não foi forçada a retirar as suas tropas da “operação militar especial na Ucrânia”, para ajudar a resolver o motim na Rússia.
Por fim, ouviu-se o hino nacional da Rússia algo que não é comum neste tipo de cerimónias militares no país.
Recorde-se que as autoridades russas anunciaram hoje a retirada das acusações contra o grupo de combatentes a da empresa Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, cuja rebelião se prolongou durante 24 horas no passado fim de semana.
“Ficou estabelecido” que os participantes no motim “puseram termo às ações que visavam diretamente a prática de um crime”, afirmaram hoje os serviços de segurança russos (FSB), citados pelas agências noticiosas de Moscovo.
Nestas circunstâncias, “a decisão de retirar as acusações foi tomada a 27 de junho [hoje]”, acrescentou o FSB.
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