Os advogados de defesa, citados pela agência France-Presse (AFP), disseram que o tribunal os considerou culpados de incêndio criminoso.
O campo de Moria, na ilha de Lesbos, abrigava mais de 10.000 pessoas e era o maior campo de refugiados da Europa antes de ser destruído por dois incêndios em 08 e 09 setembro de 2020, que não causaram vítimas.
Na sequência dos incêndios, os milhares de migrantes que ali viviam ficaram sem abrigo e vaguearam durante dias na ilha de Lesbos, até ser criado um novo campo de emergência, tendo sido proibidos pelas autoridades de abandonar a zona para evitar uma possível disseminação do coronavírus.
O incêndio foi detetado depois de ter sido anunciado que 35 pessoas do campo tinham registado resultado positivo no teste para deteção da infeção da covid-19 e que iriam ser transferidas para uma área especial de isolamento.
Na ocasião, o porta-voz do Governo grego, Stelios Petsas, disse que o incêndio “não foi acidental”, já que ocorreu imediatamente a seguir a este anúncio e em diferentes partes do campo de refugiados.
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