Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que um dos arguidos foi ainda condenado por detenção de arma proibida (faca).

A morte de Rafael Vaz Lopes resultou de um ajuste de contas, tendo a defesa alegado que o plano era apenas agredir a vítima e não causar-lhe a morte.

Nas alegações finais do julgamento, o Ministério Público (MP) havia pedido a condenação de todos os arguidos a uma pena de 18 anos de cadeia.

O advogado Pedro Madureira, mandatário do jovem condenado a 14 anos, havia solicitado, em sede de alegações finais, a aplicação do regime especial para jovens delinquentes.

Em declarações à Lusa, este advogado manifestou intenção de recorrer da decisão referente ao seu cliente para o Tribunal da Relação de Lisboa por entender que neste processo deveria ter havido separação, com três dos arguidos a serem condenados apenas por ofensa à integridade física qualificada e o restante por homicídio.

Pedro Madureira considerou que a prova remetida para o processo evidencia que o plano daquele grupo de jovens era apenas agredir a vítima, tendo a situação descambado quando um deles ultrapassou esse plano.

A vítima foi morta no metro das Laranjeiras, Lisboa, perto da Escola Profissional que frequentava.