A-FRO, de Marta Moita (Fundação Champalimaud), VINCULUM, de Maria de Lurdes Rosa (Universidade Nova de Lisboa), METAmorphoses, de António Ambrósio (Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia), e ProteoNE_dynamics, de Pedro Carvalho (Universidade de Oxford, Reino Unido) foram os projetos de investigadores portugueses selecionados pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC).
Os investigadores nacionais, que foram selecionados entre 2.389 candidatos, vão receber cerca de 8,3 milhões de euros, de um total de 573 milhões.
“É com grande entusiasmo que tenho visto os mais recentes resultados dos investigadores portugueses. Estes quatro investigadores agora premiados são mais uma prova da qualidade dos cientistas portugueses fazem, tanto no seu país como no estrangeiro, a competir ao mais alto nível”, disse o comissário europeu Carlos Moedas.
O responsável pelo programa de Investigação e Inovação da União Europeia, o Horizonte 2020, considerou ainda que estas bolsas são incentivos à investigação de excelência na Europa e permitem aos investigadores europeus correr riscos e desenvolver as suas ideias.
“Ao todo são 40 nacionalidades diferentes em 22 países europeus, o que demonstra a diversidade e qualidade da investigação fundamental na Europa”, destacou.
Estas bolsas premeiam investigadores, de qualquer idade ou nacionalidade, com sete a doze anos de experiência após o doutoramento e em todas as áreas científicas.
A investigação em questão tem de ser conduzida numa instituição pública ou privada num dos Estados-Membros da União Europeia ou num dos países associados. O financiamento (numa média de 2 milhões de euros por bolsa) é atribuído ao longo de até cinco anos e cobre a contratação de membros das equipas de investigação.
O concurso para a próxima ronda de financiamento das Bolsas de Consolidação do Conselho Europeu de Investigação termina a 7 de fevereiro de 2019.
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