“Por favor, quem não quer participar que deixe de chatear e deixe construir esta alternativa para Portugal”, pediu o presidente do governo madeirense no decorrer do 40.º Congresso Nacional do PSD, que deocrre até domingo no pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Na opinião de Miguel Albuquerque, Portugal está “há décadas na mesma página de resignação, decadência económica, social e civilizacional” e “a caminho de se tornar no país mais pobre da Europa”.
“Só o PSD é que tem capacidade de sacudir este estigma de decadência”, sustentou, considerando, contudo, que para que isso aconteça, Luís Montenegro tem de garantir a unidade do partido.
Além da unidade, Albuquerque defendeu que o PSD “não tem de ter vergonha da sua história”, antes tem de invocar o seu “passado glorioso ao serviço de Portugal”.
Numa outra intervenção perante o Congresso, o eurodeputado Álvaro Amaro avisou Luís Montenegro de que, apesar de ter um plano para o partido a quatro anos, “é melhor estar preparado para 2024”, aludindo à recente polémica interna no Governo devido ao futuro aeroporto de Lisboa.
“Alguém fez tremer as pernas de António Costa, mas quem treme muito não dura muitos anos a tremer. Compete-nos a nós que ele continue a tremer e que, na altura certa, o possamos fazer cair, em 2024 ou em 2026”, apontou, considerando que “no momento certo o país vai dizer que chegou a hora”.
Antes, o presidente dos Autarcas Sociais Democratas, Hélder Sousa Silva, acusou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, de mentir quanto à constituição de 550 equipas de intervenção permanente na área da proteção civil.
“Digo que o senhor é mentiroso, o Governo só constituiu 250 equipas, as outras são constituídas pelos autarcas”, acusou, defendendo que a primeira prioridade de um futuro Governo do PSD deve ser “devolver a segurança a Portugal”.
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