A “intenção de nomeação” de Randi Charno Levine foi anunciada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na sexta-feira, juntamente com a de outros nove nomes de responsáveis apontados para diversos “cargos chave”.
Randi Charno Levine é apresentada pela Casa Branca como “uma defensora das artes e líder da diplomacia cultural”, desempenhando atualmente o cargo de comissária e membro do Comité Executivo para Projetos Especiais na Smithsonian National Portrait Gallery, em Washington.
“Ela ajudou a manter e expandir a coleção permanente do museu, presidiu à gala ‘Portrait of a Nation’ de 2019 e revitalizou seu programa de parceria corporativa”, lê-se no comunicado.
Charno Levine é também curadora no Meridian International Centre, em Washington, onde preside ao ‘Meridian Center for Cultural Diplomacy’, sendo responsável por “orientar e liderar os seus programas de intercâmbio internacional, desenvolvimento de exposições e parcerias estratégicas e comerciais”.
A futura nova embaixadora dos EUA em Portugal é ainda curadora do New Museum, na cidade de Nova York, e membro do Artemis Council deste museu, onde “apoiou a diversidade e a igualdade das mulheres nas artes e promoveu diálogos globais durante suas viagens à China, Itália, Peru, Portugal e Turquia”.
Autora publicada, Charno Levine é membro do ‘Friends of the Costume Institute’ do Metropolitan Museum of Art e membro do conselho da FACES do ‘Comprehensive Epilepsy Center’ da Universidade de Nova Iorque, tendo obtido o seu bacharelado em jornalismo na Universidade do Missouri-Columbia.
Depois de Elizabeth Bagley, que entre 1994 e 1997 foi embaixadora dos EUA em Portugal, na presidência de Bill Clinton, Randi Charno Levine será a segunda mulher a chefiar a representação diplomática norte-americana em Lisboa.
Levine sucede a George E. Glass, que deixou Lisboa em janeiro com o fim da presidência de Donald Trump, que o tinha nomeado, tendo desde então a representação norte-americana sido conduzida pela encarregada de negócios Kristin Kane.
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