Paulo Olavo e Cunha, presidente da mesa da Assembleia Geral da Raríssimas, explicou que hoje “será concluída a convocatória”, na qual, “além da ordem de trabalhos, serão estabelecidas as regras de funcionamento e participação na assembleia geral”.
A presidente da associação de solidariedade social, Paula Brito e Costa, demitiu-se esta semana na sequência de uma reportagem na qual se denunciam alegadas irregularidades, nomeadamente uso de dinheiros da instituição em proveito próprio.
A assembleia geral destina-se a eleger os titulares dos órgãos sociais em falta após a saída da presidente.
“Estão reunidas as condições para proceder à convocação da assembleia geral (extraordinária) para eleger os titulares dos órgãos sociais em falta, a realizar no próximo dia 3 de janeiro de 2018”, refere uma nota do presidente da mesa da assembleia geral da Raríssimas divulgada na quinta-feira.
A Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras está envolta em polémica após uma reportagem da TVI na qual foram mostrados documentos que colocam em causa a gestão de Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado dinheiro do Estado e de donativos para vários gastos pessoais.
O presidente da mesa da assembleia-geral da Raríssimas tomou conhecimento na quinta-feira da demissão formal de Paula Brito da Costa do cargo de presidente da associação, tendo a renúncia chegado por carta digitalizada.
A Raríssimas foi fundada em 2002 para apoiar pessoas com doenças raras, que se estima afetarem cerca de 800 mil portugueses.
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