Segundo a ARSC, esta estratégia, desenvolvida pelo Departamento de Saúde Pública e designada minorsal.saúde, “está prestes a atingir uma cobertura na ordem dos 100%, de acordo com dados do Plano Regional de Saúde da Região Centro 2018-2020”.
A estratégia integra os projetos pão.come e sopa.come e visa “a redução gradual do sal na confeção do pão e da sopa”, com o objetivo “de melhorar os indicadores de saúde no que se refere às doenças cárdio e cérebro vasculares da população” da região Centro.
“Em 2017, a taxa de cobertura do projeto pão.come na população da região de saúde Centro atingiu os 97%, enquanto o sopa.come obteve uma cobertura de 87% nas escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico”, refere a ARSC em comunicado.
Em 2020, é esperada “uma cobertura de 100 e 88 por cento respetivamente”, avança.
A ARSC explica que o projeto de intervenção comunitária pão.come, que é desenvolvido desde 2007, “contabiliza agora mais cerca de mil estabelecimentos ligados à indústria da panificação, distribuídos por 76 concelhos, e abrange 1,6 milhões de pessoas”.
Este projeto tem como parceiros a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a Associação do Comércio e Indústria da Panificação, Pastelaria e Similares e o grupo AUCHAN, e envolve padeiros e uma equipa de profissionais de saúde pública e técnicos de laboratório.
“Este projeto tem vindo a utilizar uma metodologia gradativa de diminuição do teor de sal no pão, sendo a meta proposta, e já atingida, numa grande parte dos estabelecimentos, de 0,8 gramas de NaCI (sal) por 100 gramas de pão”, explica.
O projeto sopa.come, que foi iniciado há sete anos, “tem como parceiros as sete maiores empresas nacionais de restauração coletiva”, explica.
“A articulação entre o Departamento de Saúde Pública da ARSC e estas empresas tem permitido desenvolver uma intervenção alimentar estratégica em conjunto que, na atualidade, abrange milhares de crianças, pessoas ativas e idosos”, acrescenta.
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