Os arguidos, atualmente presos em Viseu, a cumprir uma pena de mais de 15 anos, foram condenados recentemente em processos idênticos, por diversos assaltos a gasolineiras e cafés no distrito de Aveiro, não tendo ainda sido feito o cúmulo jurídico.
No início do julgamento, os dois irmãos confessaram os crimes, divergindo apenas quanto ao valor subtraído num dos roubos e negando ter agredido o funcionário de um dos estabelecimentos assaltados.
Afirmaram ainda que a arma utilizada nos roubos não tinha munições.
Os arguidos, que justificaram os assaltos com dificuldades económicas, mostraram arrependimento e pediram “uma oportunidade” ao tribunal.
Os factos agora em julgamento ocorreram entre janeiro e março de 2017 e dizem respeito a quatro assaltos a gasolineiras na Feira e em Oliveira de Azeméis, de onde foram levadas quantias em dinheiro das caixas registadoras, totalizando cerca de 1.700 euros.
Na mesma noite, os arguidos chegaram a assaltar dois postos de abastecimento de combustível em Louredo e Argoncilhe, no concelho da Feira, com uma diferença de 15 minutos.
De acordo com a acusação do Ministério Público, os arguidos deslocavam-se para os locais de assalto em viaturas furtadas.
O irmão mais novo conduzia a viatura, enquanto o mais velho entrava nos locais com a caçadeira em punho e concretizava os roubos. Para não serem reconhecidos, os arguidos usavam um gorro na cara e luvas nas mãos.
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