Ao violar a lei antiterrorismo do país, os acusados podem enfrentar até 14 anos de prisão ou multas de até cinco mil libras (mais de 5.850 euros), avança o canal britânico.
A ministra do Interior do Reino Unido, Suella Braverman, afirmou que o Grupo Wagner é “violento e destrutivo”, bem como “um instrumento militar da Rússia de [o Presidente] Vladimir Putin”, cujo trabalho na Ucrânia e em África é uma “ameaça à segurança global”.
Braverman acrescentou que as “atividades desestabilizadoras em curso do Grupo Wagner continuam a servir os objetivos políticos do Kremlin”: “São terroristas, pura e simplesmente, e esta ordem de proibição torna isso claro na lei”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros “sombra”, David Lammy, do Partido Trabalhista, na oposição, congratulou-se com o projeto de lei, meses depois de ter instado o governo a proibir o grupo mercenário por ser “responsável por atrocidades na Ucrânia e em todo o mundo”.
“O projeto de lei já devia ter sido apresentado há muito tempo, mas congratulamo-nos com o facto de o Governo ter finalmente agido. O governo deve agora pressionar para que seja criado um tribunal especial para processar [Vladimir] Putin pelo crime de agressão”, reagiu Lammy.
Os milicianos do Grupo Wagner, envolvidos na invasão russa da Ucrânia, bem como na Síria e em países africanos como o Mali, têm sido acusados de uma série de crimes, incluindo assassínios e tortura de civis.
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