Os casos terão acontecido entre finais de fevereiro e em março, acrescentou.
A HRW visitou em abril 17 aldeias e pequenas cidades das regiões de Kiev e Chernihiv.
“As numerosas atrocidades cometidas pelas forças russas, que ocupam partes do nordeste da Ucrânia, no início da guerra são repugnantes, ilegais e cruéis”, disse o diretor para a Europa e a Ásia Central da ONG, Giorgi Gogia.
“Estes abusos contra civis são crimes de guerra evidentes que devem ser imediata e imparcialmente investigados”, defendeu.
A HRW entrevistou 65 pessoas entre 10 de abril e 10 de maio, incluindo ex-detidos, sobreviventes de tortura, famílias de vítimas, e outras testemunhas. Por outro lado, também examinou provas físicas nos locais onde teriam ocorrido alguns dos abusos, bem como fotografias e vídeos partilhados por vítimas e testemunhas.
“Desde a invasão russa da Ucrânia a 24 de fevereiro, as forças russas têm estado implicadas em numerosas violações das leis de guerra que podem corresponder a crimes de guerra e crimes contra a humanidade”, salientou a ONG, que tinha já documentado execuções sumárias em Bucha e em várias outras cidades e aldeias do nordeste do país durante a ocupação das forças russas em março.
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