Em comunicado, a direção do SNCGP esclarece que a greve de 29 de abril foi “desmarcada, pois o principal motivo da mesma foi concretizado”, ou seja serem recebidos pela ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice.
Os guardas prisionais tinham marcado a greve de 24 horas em protesto contra a falta de resposta do novo Governo a um pedido de “reunião urgente” para “resolver problemas” como a valorização das carreiras e a atualização salarial.
Em 29 de março, o SNCGP exigira uma reunião com a nova ministra da Justiça até ao final de abril, considerando ser urgente discutir a atual situação dos serviços prisionais.
“Exigimos ser recebidos para resolver o nosso problema, não é para falar sobre ele”, vincou, destacando que guardas prisionais com mais de 20 anos de profissão apenas “subiram dois ou três níveis na carreira”, disse na altura à Lusa o dirigente do SNCGP Frederico Morais.
Além da valorização das carreiras, os guardas prisionais reclamam a atualização de salários e suplementos remuneratórios, incluindo a atribuição de um suplemento de missão semelhante ao que foi atribuído à PJ.
O Programa do Governo liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, aprovado na semana passada, promete valorizar as carreiras de guardas prisionais.
Este ano, os guardas prisionais já tinham estado em greve, apenas às diligências, durante quase um mês, entre 13 de fevereiro e 9 de março.
De acordo com o SNCGP, há 3.885 guardas prisionais, mas são necessários mais cerca de 1.500.
Comentários