A equipa chegou a 20 de outubro e conta com 13 dias de filmagens em território português, tendo já estado em Lisboa, Porto e Setúbal, e vai passar ainda pela Serra da Estrela, Sesimbra e Coimbra, concelho que acolhe hoje a rodagem, na rua Ferreira Borges, no centro histórico da cidade, disse à agência Lusa Dhimant Radia, indiano a viver em Portugal há 18 anos, e gerente de uma produtora que trabalha com Bollywood, All Around Globe.
O filme que está agora a produzir, cujo nome ainda não pode ser revelado, é o maior projeto de Bollywood alguma vez rodado em Portugal, sublinha.
Espera-se que estreie em outubro de 2019 em cerca de cinco mil salas de cinema.
"Só em Portugal, [o filme representa] um investimento de 3,8 milhões de euros. Agora é que começa a ser interessante, porque é um projeto grande que mostra que é possível tudo em Portugal", frisou Dhimant Radia.
Os 13 dias de filmagens em Portugal vão traduzir-se em 20 a 22 minutos do filme de ação, que deverá ter uma duração de 170 a 180 minutos.
A rodagem em Portugal termina na segunda-feira, 5 de novembro.
Dhimant Radia, com produtora sediada em Lisboa mas com sucursais na Tailândia, Suíça, Inglaterra e Índia, começou a trabalhar com produções de Bollywood em Portugal há três anos.
O atual filme que está a ser rodado é o décimo que conta a participação da sua produtora.
Para trazer uma grande produção, realça, "foram 14 meses a trabalhar e a viajar de norte a sul do país".
"Portugal descobriu o caminho marítimo para a Índia, mas não era muito conhecido por lá. E o país tem tudo para o cinema. Tem praia, tem castelos históricos, tem serra, tem tudo. É pequeno, mas tem tudo e podem filmar-se diferentes paisagens numa curta distância", frisou Dhimant Radia.
Para o produtor, a rodagem deste filme de grande dimensão poderá abrir portas a outras produções indianas, salientando que já tem outros quatro projetos em mão para o próximo ano, com rodagens programadas no país.
Relativamente à relação com câmaras e outras entidades, Dhimant Radia refere que tem sido "fácil". "Sem a ajuda de todas as entidades, seria impossível", diz.
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