Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) convocada por Moscovo para assinalar o aniversário de um ano do ataque aos gasodutos, o embaixador russo, Vasily Nebenzya, afirmou que os Estados Unidos concordaram em minar Nord Stream para manter a sua influência na Europa, que, por sua vez, precisa de recursos energéticos russos.

“Surgem cada vez mais evidências na comunidade de especialistas que mostram que a explosão dos Nord Stream é obra de Washington, que cometeu este crime ultrajante guiado por um desejo tacanho e egoísta de consolidar o seu domínio na Europa, que necessita urgentemente dos recursos energéticos russos”, advogou Nebenzya.

“Há sinais crescentes de que, em vez de esforços para esclarecer as circunstâncias do que aconteceu, estamos na verdade a assistir a uma tentativa de ocultar todas essas circunstâncias. (…) Este é o objetivo da Alemanha, Dinamarca e Suécia: encobrir o envolvimento do seu irmão mais velho no exterior. Os investigadores estão com as mãos amarradas e os olhos vendados”, acrescentou o diplomata russo.

Na reunião de hoje, a Rússia voltou a criticar a falta de resultados nas investigações nacionais levadas a cabo pela Dinamarca, Alemanha e Suécia sobre a sabotagem ocorrida em setembro de 2022 nos dois gasodutos Nord Stream, no mar Báltico.