"O FSB acabou com as atividades de quatro mulheres agentes, recrutadas pelos serviços especiais ucranianos", afirmou o organismo em comunicado.

As detenções aconteceram em Sebastopol, na Crimeia anexada, Voronezh (oeste) e Rostov do Don (sul).

As quatro mulheres "foram treinadas em território ucraniano para manipular armas de fogo, minas e explosivos e para conduzir drones, para cometer atos de sabotagem e terrorismo contra funcionários de alto escalão do Ministério da Defesa e alvos energéticos", afirmou o FSB.

As mulheres, que "confessaram" os crimes, podem ser condenadas a até 30 anos de prisão, segundo o comunicado.

Desde o início da ofensiva na Ucrânia, em fevereiro de 2022, várias personalidades russas ou pró-Rússia foram vítimas de atentados, a maioria atribuídos ou reivindicados pelos serviços secretos ucranianos.

O mais recente foi o assassinato do general Igor Kirillov em Moscovo em dezembro.

Desde 2022, as autoridades russas também aumentaram o número de detenções por "espionagem", "traição", "sabotagem", "extremismo" e "desprestígio do exército", que geralmente resultam em penas de prisão muito severas.

Desde fevereiro de 2022, milhares de pessoas foram sancionadas ou detidas por manifestar a sua oposição à ofensiva na Ucrânia.