“Naturalmente. A Rússia mantém a sua posição”, respondeu o porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, durante a conferência de imprensa diária.
Ao mesmo tempo, acrescentou: “Infelizmente, estamos a falar de quantidades bastante pequenas, porque os países mais pobres de África receberam menos cereais do que todos os outros” ao abrigo do acordo sobre cereais.
Peskov acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, planeia discutir a questão com os seus colegas africanos na próxima cimeira Rússia-África, em São Petersburgo, no final de julho.
Em março, Putin prometeu que a Rússia enviaria alimentos gratuitos aos países africanos necessitados se tivesse de suspender o acordo sobre os cereais, o que acabou por acontecer em 17 de julho.
O Kremlin afirmou na segunda-feira, aquando da suspensão do acordo, que “assim que a parte russa” dos acordos for cumprida, a Rússia “retomará imediatamente a implementação deste acordo”.
De acordo com Moscovo, estas incluem a reconexão do banco agrícola russo, Rosselkhozbank, ao SWIFT, o levantamento das sanções sobre peças sobressalentes para máquinas agrícolas, o desbloqueio da logística de transportes e seguros, o descongelamento de ativos e a retoma do funcionamento do oleoduto de amoníaco Togliatti-Odesa, que explodiu a 5 de junho.
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