O plano previa retirar Assange do edifício da embaixada na noite de Natal de 2017, num veículo diplomático, e levá-lo para outro país, tendo nomeadamente sido considerados a Rússia e o Equador.
A operação foi contudo abortada dias antes da data marcada por ser “demasiado perigosa”, segundo o jornal.
O plano previa a entrega a Assange de documentos diplomáticos, algo que o Governo da Rússia estava disposto a fornecer, segundo as fontes do Guardian.
O australiano, de 47 anos, refugiou-se em junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres para não ser extraditado para a Suécia, onde era acusado de violação e de agressão sexual, temendo que Estocolmo o entregasse aos Estados Unidos, onde é procurado por traição pela divulgação de milhares de documentos secretos.
O dispositivo de segurança da polícia britânica para a vigilância da embaixada, para assegurar a detenção imediata de Assange caso saísse à rua, custou até hoje cerca de 22 milhões de libras (cerca de 24 milhões de euros).
O Guardian escreve que o envolvimento de diplomatas russos no plano suscita questões sobre as ligações de Assange ao Kremlin, já levantadas no inquérito em curso nos Estados Unidos sobre a possível ingerência russa nas presidenciais de 2016.
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