Numa mensagem da rede social X (antigo Twitter), Augusto Santos Silva desejou ainda que os lusodescendentes desaparecidos “sejam encontrados são e salvos”.
Pelo menos 80 pessoas morreram nos incêndios que atingiram a ilha norte-americana de Maui, no arquipélago do Havai, segundo o mais recente balanço divulgado hoje pelas autoridades locais.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros confirmou hoje que há lusodescendentes desaparecidos, mas que não tinha ainda registado qualquer pedido de apoio de cidadãos com dupla nacionalidade ou lusodescentes no Havai.
"Há cerca de 30 cidadãos nacionais, inscritos no Consulado Geral de São Francisco, com residência no Havai. A comunidade portuguesa, com dupla nacionalidade, estima-se em cerca de 200" pessoas refere o ministério tutelado por João Gomes Cravinho.
O Governo português garantiu estar a acompanhar a situação através do Consulado-Geral de Portugal em São Francisco, mantendo-se ainda em contacto com os líderes da comunidade portuguesa no Havai.
De acordo com as autoridades do condado de Maui, cerca de 1.418 pessoas foram levadas para abrigos.
Os fogos são os mais mortíferos e destruidores dos desastres ocorridos no Havai desde o ‘tsunami’ de 1960, que causou a morte a 61 pessoas.
Estes incêndios são mesmo os mais mortais nos Estados Unidos da América desde o de 2018, em Camp Fire, no Estado da Califórnia, que provocou 85 mortos e reduziu a cinzas a cidade de Paradise.
Os riscos da cidade de Lahaina quanto a incêndios eram conhecidos. O plano de mitigação do condado de Maui, atualizado em 2020, identificou Lahaina e outras comunidades na parte ocidental de Maui como tendo frequentes incêndios e um grande número de edifícios em risco de sofrerem estragos pelos fogos.
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