“Saúdo a atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2023 a Narges Mohammadi, ativista e jornalista iraniana que dedicou a sua vida à defesa dos direitos humanos, à luta contra a discriminação e opressão das mulheres”, escreveu Augusto Santos Silva na rede social X (antigo Twitter).
Segundo o comité, a escolha desta ativista deveu-se também ao combate para “promover os direitos humanos e a liberdade de todos”.
O Prémio Nobel da paz deste ano pretende reconhecer “as centenas de milhares de pessoas que, no ano passado, se manifestaram contra as políticas de discriminação e opressão do regime teocrático do Irão contra as mulheres”, referiu o comité norueguês.
Narges Mohammadi, que está atualmente presa, foi elogiada ainda pela sua “corajosa luta pela liberdade de expressão e pelo direito à independência” que – assinalou o Comité do Nobel - “acarretou enormes custos pessoais”.
Em 2018, Mohammadi, que é engenheira, foi galardoada com o prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, atribuído pelo Parlamento Europeu. É a 19ª mulher a ganhar o Prémio Nobel da Paz e a segunda iraniana, depois de a ativista de direitos humanos Shirin Ebadi ter recebido o Nobel em 2003.
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