Aboul Gheit referia-se aos incessantes bombardeamentos de Israel contra a Faixa de Gaza desde o ataque surpresa de dia 07 do grupo islamita Hamas, considerado terrorista pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, contra o Estado judeu.
“Esta febre de loucura com que Israel se comporta e o estado raivoso da sua máquina de matar nada mais são do que uma personificação da feiura e da brutalidade da ocupação. São crimes de guerra acumulados e violações massivas do direito humanitário internacional”, disse o chefe da organização pan-árabe na conta pessoal na rede social X (ex-Twitter).
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio afirmou que a posição internacional “está a mudar e a despertar da obsessão de apoiar Israel” para “uma realidade dolorosa cujo preço é pago por pessoas inocentes na Faixa de Gaza”.
“Continuaremos com os movimentos e contactos políticos até que esta situação mude. A consciência global deve despertar para os crimes que estão a ser cometidos”, concluiu.
O grupo islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, lançou a 07 deste mês um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está “em guerra” com o Hamas.
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