“Isto representaria uma escalada muito perigosa do conflito” entre Kiev e Moscovo, acrescentou Stéphane Dujarric numa declaração.

O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, disse na quinta-feira que dos 10 mil soldados norte-coreanos que, segundo Washington, entraram na Rússia, cerca de oito mil “foram colocados na região [russa] de Kursk”, na fronteira com a Ucrânia.

A Coreia do Norte reforçou recentemente os seus laços militares com Moscovo, tendo o Presidente russo, Vladimir Putin, efetuado uma rara visita a Pyongyang em junho, onde assinou um acordo de defesa mútua com o seu homólogo norte-coreano, Kim Jong Un.

A Coreia do Norte estará ao lado da Rússia até à sua “vitória” na Ucrânia, avisou o ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Choe Son Hui, em Moscovo, na sexta-feira.

O seu homólogo russo, Sergei Lavrov, congratulou-se com os “contactos muito estreitos (…) estabelecidos entre os serviços militares e de segurança” dos dois países, e expressou a “gratidão” de Moscovo pela “posição de princípio” da Coreia do Norte.

No entanto, nem Moscovo nem Pyongyang confirmaram ou negaram até hoje a chegada destas tropas.