A atuação de agentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) nas instalações do aeroporto de Lisboa tem estado sob escrutínio após a divulgação do caso de agressão e presumível homicídio de um cidadão ucraniano por três inspetores do SEF.
Ihor Homeniuk terá sido vítima das violentas agressões de três inspetores do SEF, acusados de homicídio qualificado, com a alegada cumplicidade ou encobrimento de outros 12 inspetores. O julgamento deste caso terá início em 20 de janeiro.
Nove meses depois do alegado homicídio, a diretora do SEF, Cristina Gatões, demitiu-se na semana passada, após alguns partidos da oposição terem exigido consequências políticas deste caso.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou entretanto o alargamento do inquérito às denúncias de alegada violência e maus-tratos nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa.
Num comunicado divulgado no sábado, o Ministério da Administração Interna avançou que o inquérito, aberto em 30 de novembro pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), vai ser alargado no seguimento de novas denúncias de alegada violência e maus-tratos.
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