A proposta, que é considerada um dos três pontos fundamentais do pacote de ajustes fiscais proposto pelo Presidente do Brasil, Michel Temer, ao lado da reforma das reformas e de mudanças nas regras laborais, será votada hoje pela segunda vez no Senado (câmara alta do parlamento).
Segundo o Datafolha, 60 por cento dos brasileiros são contra a aprovação da emenda, 24% da população aprova, 4% estão indiferentes e outros 19% afirmaram não saber como responder.
De acordo com 62% dos brasileiros entrevistados, a emenda trará mais prejuízos do que benefícios, contra 19% que pensam o contrário.
Questionados se os recursos públicos existentes no Brasil são suficientes 53%, dos entrevistados acham que sim, porém, são mal aplicados, enquanto 36% responderam que os recursos não insuficientes e mal utilizados pelo Governo.
A oposição à emenda que congela os gastos públicos é maior entre os mais jovens - de 16 a 24 anos, 65% são contra, ao passo que 47% dos maiores de 60 não querem que seja aprovada.
Na sondagem verificou-se que as maiores rejeições ao projeto estão entre os menores escalões de rendimento, 60% para quem recebe até dois salários mínimos e 62% para quem ganha entre dois e cinco salários mínimos.
Já entre a parcela da população que recebe acima de cinco salários mínimos, existe uma aprovação maior, de 35%.
O Datafolha entrevistou 2.828 pessoas em 7 e 8 de dezembro.
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