A iniciativa do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, foi aprovada por unanimidade no plenário do parlamento, o último antes das férias parlamentares.
No texto refere-se que em 3 de julho a embarcação piscatória Virgem Dolorosa naufragou ao largo das praias de São Pedro de Moel e de Vieira de Leiria, concelho da Marinha Grande, seguindo a bordo 17 pessoas.
Destas, 11 "foram resgatadas com vida, através da ação heroica e altruísta dos tripulantes de outras embarcações que se encontravam próximas".
"O sinistro, porém, provocou seis vítimas mortais: Joel Reboca, Jorge Evangelista, José Garcia, Filipe Julião, José Marrão e Eugénio Tábua, todos residentes no concelho da Figueira da Foz", refere.
O parlamento "evoca os nomes destes homens, que enfrentavam a dureza do mar em busca de sustento".
Os deputados expressam ainda o seu "sentido pesar pelo seu falecimento" e enviam "as mais profundas condolências às suas famílias, a todos os seus mais próximos e à comunidade piscatória figueirense".
No dia 03 de julho, às 04:33, foi dado o alerta para o naufrágio da embarcação de pesca "Virgem Dolorosa", ao largo do concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria, para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.
Nesse dia, dos 17 tripulantes, 11 foram resgatados e três morreram. Permaneceram três pescadores desaparecidos até dia 10, quando foram encontrados os seus corpos.
A Autoridade Marítima Nacional revelou nesse dia que os corpos foram encontrados "por debaixo de diversas dornas (recipiente de grandes dimensões), que se encontravam no convés da embarcação naufragada, ao largo da praia do Samouco", no concelho da Marinha Grande.
"Na sequência das operações de reflutuação da embarcação, foram detetados três corpos por debaixo de algumas dornas, adiantou.
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