Os procuradores responsáveis pelo caso dizem que Thomas Welnicki, "consciente e deliberadamente, ameaçou sequestrar, causar ferimentos e matar" o ex-presidente. Eles alegam que Welnicki disse à Polícia do Capitólio em julho de 2020 que "pegaria em armas e derrubaria" Donald Trump se este perdesse as eleições de 2020 e não reconhecesse a derrota.
A acusação faz referência a Trump como "Indivíduo-1". Welnicki também é acusado de ter deixado duas mensagens de voz nos escritórios dos Serviços Secretos em Long Island, Nova Iorque, em janeiro do ano passado, nas quais ameaçava matar Trump e 12 membros não identificados do Congresso.
"Ah, sim, isto é uma ameaça, venham e prendam-me. Farei o que puder para acabar com (Indivíduo-1) e os seus 12 macacos", teria dito Welnicki, que mora no bairro de Queens.
Welnicki é acusado ainda de ter telefonado três vezes para os escritórios dos Serviços Secretos em Nova Iorque em novembro, apresentando-se com o seu nome em todas as ocasiões. "Ele referiu-se repetidamente ao Indivíduo-1 como Hitler, e disse: 'Farei tudo o que puder para garantir que (o Indivíduo-1) esteja morto", diz a acusação.
Welnicki foi processado em um tribunal federal do Brooklyn nesta segunda-feira, sendo libertado após o pagamento de uma fiança de 50 mil dólares.
Como parte das condições da sua fiança, terá de cumprir prisão domiciliar noturna e ter consigo um dispositivo de geolocalização. Também terá de procurar apoio psicológico e tratamento para qualquer dependência de álcool ou drogas, informou um porta-voz dos procuradores.
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