“Entre 01 de janeiro e 31 de março (1.º Trimestre 2019) verificou-se a ocorrência de 75 óbitos, valores preliminares. Da análise comparativa com o 1.º trimestre de 2018, mantém-se o mesmo padrão (77 óbitos), com as habituais variações mensais”, refere a DGS na sua página oficial.
A DGS lembra que a mortalidade infantil reflete o efeito das condições socioeconómicas na saúde das mães e dos recém-nascidos.
Ao analisar os casos ao longo de cinco anos (entre 2014-2018), uma equipa da DGS identificou várias determinantes da mortalidade infantil, tais como o local de residência, o aumento crescente da idade da mãe e os antecedentes obstétricos.
Já no que diz respeito ao recém-nascido, a DGS aponta alguns fatores relevantes, tais como o peso do bebé à nascença ou a idade gestacional.
A mortalidade infantil também reflete a efetividade dos sistemas de saúde, particularmente na resposta a situações que colocam em risco a vida das crianças no período neonatal: “É neste período que ocorrem cerca de dois terços dos óbitos de crianças com menos de um ano de idade”, sublinha a DGS.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta semana, no ano passado morreram 281 crianças com menos de um ano, ou seja, mais 52 do que no ano anterior.
A taxa de mortalidade infantil em 2018 foi 3,2 óbitos por mil nados vivos (2,7 em 2017), um valor semelhante ao observado em 2016, segundo as “Estatísticas Vitais 2018″, do INE.
Em 2018, nasceram vivas 87.020 crianças de mães residentes em Portugal, um valor que traduz um acréscimo de 1% (866 crianças) relativamente ao ano anterior.
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