Segundo o comunicado da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, é “absolutamente falso que em Rabo de Peixe tenha existido um dispositivo policial com metralhadoras apontadas à população”.
Um efetivo policial deslocou-se esta semana à vila de Rabo de Peixe, que se encontra sob cerca sanitária, na sequência da decisão da Autoridade de Saúde de redefinir o espaço em que esta se aplicava, sobre a zona piscatória da freguesia, onde se concentra o maior número de pessoas infetadas com covid-19.
Francisco César considerou na sexta-feira que as medidas adotadas para Rabo de Peixe foram tomadas com “falta de diálogo e informação”, repudiou a georreferenciação, porque “estigmatizou uma população”, e condenou o facto de se terem colocado no terreno agentes da PSP “com metralhadoras apontadas para a população”.
“Ao proferir estas falsas acusações, está, irresponsavelmente, a instigar o ódio contra os agentes da PSP”, declara a associação, para aconselhar o deputado Francisco César a “retratar-se imediatamente e pedir desculpas aos agentes da PSP que injustamente visou com as suas acusações”.
Os Açores registaram 12 casos de infeção pelo SARs-CoV-2 nas últimas 24 horas, mas as recuperações foram em maior número (13), tendo-se efetuado 1897 análises, segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde.
Os casos ativos são 55 e as vigilâncias ativas 864, não havendo internados nos hospitais da Região Autónoma dos Açores, tal como sexta-feira, mantendo-se o número de óbitos nos 29.
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