A paralisação geral está marcada até 30 de abril, mas o sindicato decidiu suspendê-la por mais uma semana, até 23 de abril, "na expetativa" de que haja "um avanço" no descongelamento das progressões das carreiras.
Para o presidente do Sindepor, Carlos Ramalho, trata-se de uma questão que, apesar de não constar da negociação da contratação coletiva, "é essencial" ser resolvida com a "uniformização de critérios" para que todos os enfermeiros progridam na carreira independentemente do seu vínculo laboral.
Caso a tutela não mostre abertura para discutir esta matéria, a greve decorrerá entre 24 e 30 de abril, admitiu.
A paralisação, que começava a 2 de abril e foi sendo suspensa faseadamente, visa reclamar, entre outros pontos, a revisão/restruturação da carreira e que o diploma legal seja aplicado a todas as instituições do setor público e "a todos os enfermeiros que nelas exercem, independentemente da tipologia do contrato".
Em março, a ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que o Governo tudo fará, dentro das suas limitações, "para responder àquilo que são as expectativas da profissão de enfermagem", mas "sempre com a nota de que, em última instância", há um "sistema complexo para gerir e que não se pode desequilibrar a favor da satisfação de uma reivindicação única ou da reivindicação de um grupo profissional único".
A próxima reunião negocial sobre a contratação coletiva dos enfermeiros está agendada para 6 de maio.
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