“Não deve ser apenas uma medida para a administração pública, deve ser vista como uma medida para todos os trabalhadores”, afirmou Helena Rodrigues aos jornalistas, à saída de uma reunião no Ministério das Finanças, onde a proposta do Governo sobre o assunto foi discutida.
No encontro com a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Fátima Fonseca, esteve ainda a ser debatido no novo curso de formação para técnicos superiores, designado por programa de Capacitação Avançada para Trabalhadores em Funções Públicas (CAT).
A líder do STE considerou que o curso “é uma boa medida”, mas defendeu que a capacitação de quadros superiores deve acompanhar a valorização dos salários.
“Não é só capacitar com formação adicional e cada vez remunerar com salário mais baixos”, sublinhou Helena Rodrigues, apelando a “melhores remunerações” na administração pública.
O CAT irá substituir o Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP) que previa uma propina de cinco mil euros a pagar pelos trabalhadores, garantindo emprego no Estado.
O novo curso, de acordo com a proposta do Governo, estabelece que a propina, a definir pelo executivo, “é suportada integralmente pelos órgãos ou serviços de origem dos respetivos trabalhadores” ou pelo próprio trabalhador no caso de pretender frequentar o curso em regime de autoformação.
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