A poucas horas de se reunir com o líder turco e com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, na capital lituana, Vilnius, Stoltenberg fez este apelo e assegurou que “é possível ter uma decisão positiva” sobre a adesão de Estocolmo à NATO, apesar de Erdogan continuar a resistir a este processo.
O líder turco aumentou a pressão nas últimas horas, ao ter condicionado qualquer passo sobre a entrada da Suécia na NATO à reativação pela União Europeia (UE) da adesão da Turquia ao bloco comunitário, processo congelado desde 2006.
“Não temos garantias, nem certezas, mas temos o ímpeto da cimeira e temos de usá-lo para alcançar o máximo possível de progressos”, afirmou o secretário-geral da NATO, numa conferência de imprensa na véspera da cimeira que decorre terça e quarta-feira em Vilnius.
Stoltenberg acrescentou que a entrada da Suécia na NATO deve pautar-se pelos compromissos assumidos pelo país nórdico em matéria de segurança – definidos no acordo trilateral da cimeira de Madrid – quando a Turquia desbloqueou o início do processo de adesão, há um ano.
“A Suécia cumpriu os seus compromissos”, lembrou Stoltenberg, destacando os progressos feitos pelas autoridades suecas para fortalecer a luta contra o terrorismo curdo, uma exigência colocada pela Turquia.
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