“Irei encontrar-me com o Presidente [Joe] Biden nos Estados Unidos. Em breve, faremos novos anúncios sobre os pormenores dos acordos que serão feitos”, anunciou Anthony Albanese.

Depois de 18 meses de deliberações, a Austrália deverá anunciar planos para adquirir oito submarinos movidos a energia nuclear, numa decisão que Albanese apelidou de “maior salto em frente” na capacidade de defesa da história do país.

Durante o último ano e meio, tem havido extensas discussões nos bastidores entre Washington, Camberra e Londres sobre a aquisição pela Austrália de tecnologia de propulsão nuclear.

A Austrália excluiu a aquisição de armas nucleares.

É a primeira vez que a tecnologia de submarinos nucleares dos EUA é exportada desde os anos de 1960, quando os EUA ajudaram o Reino Unido a conceber os próprios submarinos.

O negócio dos submarinos vale dezenas de biliões de dólares norte-americanos, mas os especialistas disseram que o significado vai além dos empregos criados e do investimento prometido.

Os submarinos de propulsão nuclear são difíceis de detetar, podem percorrer longas distâncias durante longos períodos e podem transportar mísseis de cruzeiro sofisticados.

Peritos consideraram que este tipo de equipamento é um forte dissuasor para qualquer potencial inimigo, permitindo à Austrália lançar ataques ou contra-ataques para território inimigo com pouco aviso.