O advogado do suspeito que atropelou um adepto italiano do Sporting nas imediações do Estádio da Luz, durante a madrugada deste sábado, dia 22, informou que o seu cliente, segundo o PÚBLICO, "estava a fugir de adeptos da Juve Leo quando, por acidente, matou o cidadão estrangeiro."
Escreve ainda a mesma publicação que o suspeito "vinha embora do estádio quando foi obrigado a parar, porque adeptos da Juve Leo lhe atingiam o carro com pontapés e barras de ferro", de acordo com os relatos de Carlos Melo Alves, advogado do membro da claque "No Name Boys", que apoia o clube encarnado.
O suspeito, de 36 anos, que, de acordo com o PÚBLICO, já tem cadastro por ofensas corporais, "teve de fugir" dando-se então o acidente que vitimou o adepto.
O homem italiano, de 41 anos, morreu na madrugada de sábado passado (dia 22) na sequência de um atropelamento e fuga junto ao Estádio da Luz, de acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), que foi chamada ao local depois de alertada para a existência de confrontos naquela noite.
Em comunicado entretanto divulgado, a PJ refere que deteve o suspeito do atropelamento mortal em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo Ministério Público, tendo o mesmo ficado indiciado por um crime de homicídio consumado.
“Os factos ocorreram na madrugada do passado sábado, nas imediações do Estádio da Luz, em Lisboa, quando, na sequência de confrontos entre adeptos de dois clubes desportivos, o presumível autor terá atingido mortalmente a vítima, por atropelamento”, relata a nota da PJ.
O atropelamento mortal deu-se horas antes de um jogo entre o Sporting e o Benfica, da 30.ª jornada da I Liga, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
O homem era adepto do clube italiano Fiorentina e do Sporting. Os dois clubes, tal como o Benfica e outras entidades, lamentaram publicamente o sucedido.
O veículo, que foi encontrado na Amadora, foi rebocado para as instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, para ser sujeito a perícias.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já tinha anunciado a abertura de um inquérito que corre termos no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
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