Segundo Rui Baleizão, o coronel Luis Vieira foi hoje notificado para comparecer junto dos procuradores do DCIAP que investigam o aparecimento das armas roubadas em Tancos.
O advogado diz que ambos, ele e o seu cliente, estão tranquilos com a nova inquirição, alegando que “quem não deve não teme”, referindo que desconhece a matéria que será abordada na inquirição.
O coronel Luis Vieira, um dos nove arguidos do caso, encontra-se em prisão preventiva desde o dia 28 de setembro.
Em 25 de setembro, a Polícia Judiciária deteve o diretor e outros três responsáveis da PJM, um civil, e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.
Segundo o Ministério Público, em causa estão “factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas”.
O furto de material militar dos paióis de Tancos - instalação entretanto desativada - foi revelado no final de junho de 2017.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.
Comentários